Para o louco que ouve coisas que eu não digo e que não diz as coisas que eu nunca precisei ouvir, um suspiro e um lamento pelo adeus desnecessário.
Para o bobo de sorriso fácil, de olhares fáceis, de palavras tolas e colo quente; um pedido, fica.
Para o errado que se julga certo e que teima em negar o amor que tem; sorte, pois vai precisar.
Para o estranho de uma noite só, de palavras corretas, lábios quentes e mãos puerilmente maliciosas; uma ordem, vem.
E para mim, ser de poucas palavras, atos loucos e medos inexistentes; a certeza de que viver por um amor é bom, mas morrer todos os dias por todos os outros amores é ainda melhor.
Aos pobres, minha coleção de moedas raras.
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