domingo, 28 de agosto de 2011

Não obrigada!

O meu não não é um sim disfarçado
A minha tristeza não precisa de cuidados
Dela me ocupo eu, minha razão e meu ego
Erros de vaidade, aceitar afagos gratuitos
Aceitabilidade essa que traz consigo sempre
O erro, o engano, a briga e a palavra suja
Camuflando um cuidar de amor maior
Há de se negar o colo amigo se preciso
E a conversa agradável e o filme da tv
Há de se dispensar toda educação
Porque as segundas são também terceiras
Quartas, quintas e todas as más intenções.
Ensinaram-me a não negar o bem-querer
E o meu sorriso triste? não foi presente
A ordem natural das coisas é o esquecer
A minha tristeza não precisa de cuidados
Dela me ocupo eu, minha razão e meu ego
O sorriso triste é meu, o que de seu tiver
É só resquício de uma cegueira breve
É só resquício de uma cegueira
É só resquício
É só.

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