Deixa-me morar em você
Eu te levo comigo onde for
Ver os mares que sonhei
Ver as rotas que tracei
Viver os planos que sonhei
Deixa-me pousar em seu colo
De mãos dadas
Pernas entrelaçadas
Palavras suspiradas
Sou teu lar, tu, minha casa
Deixa-me viver em você
E quando mudar os planos
Mudamos os ventos
Seguimos nossas vidas
Boas memórias permanecem
Deixa-me estar em você
Teu amor, lar doce lar
O mundo como quintal
Sonhos, vôos e pontes
Um relicário de doces histórias
Deixa-me morar em você
Quando insano me deixas ir
Insana permaneço, impermanente declaro,
Lar, é onde um coração passarinho
Caça jeito e faz ninho
Deixa-me...
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Pele preta
A cor da minha pele atrai o metal?
Me xingaram, me espancaram
Palavras que me matam
Pouco a pouco a cada dia
O cacetete era madeira
O chicote, eu já nem sei
As palavras eram ódio
Gratuito e assegurado por lei
Mataram o filho de Maria
Mataram Maria,
São tantos crimes, tanta dor
E a lei onde fica?
Não funciona para os de cor
Olhai aí, mas um filho morto
Mais um irmão andando torto
Olha aí, vai morrer
E aquele que andava certo?
Morreu de quê?
Me xingaram, me espancaram
Palavras que me matam
Pouco a pouco a cada dia
O cacetete era madeira
O chicote, eu já nem sei
As palavras eram ódio
Gratuito e assegurado por lei
Mataram o filho de Maria
Mataram Maria,
São tantos crimes, tanta dor
E a lei onde fica?
Não funciona para os de cor
Olhai aí, mas um filho morto
Mais um irmão andando torto
Olha aí, vai morrer
E aquele que andava certo?
Morreu de quê?
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Camino
Si me perdi
Si te perdiste
Sabemos dónde
Sabemos el refugio
En el silencio nos encontramos nosotros
Si te perdiste
Sabemos dónde
Sabemos el refugio
En el silencio nos encontramos nosotros
Olhe de novo
Do outro lado do rio
Uma versão da história
Aquela que não foi contada
Deste lado
Uma outra história
Aquela que contaram por mim
E a verdade?
A verdade é o espelho líquido
Que corre agora
Desordenadamente
Em direção ao Mar.
Uma versão da história
Aquela que não foi contada
Deste lado
Uma outra história
Aquela que contaram por mim
E a verdade?
A verdade é o espelho líquido
Que corre agora
Desordenadamente
Em direção ao Mar.
Figura e fundo
Eis me aqui pisando toda a fragilidade do mundo
Sustentando meu próprio peso
Sobre a fragilidade do meu próprio medo
Barreiras se rompem se queremos
E a nossa coragem?
Quem poderá rompê-la
Se estamos firmes
Flertando com o autocontrole.
Sustentando meu próprio peso
Sobre a fragilidade do meu próprio medo
Barreiras se rompem se queremos
E a nossa coragem?
Quem poderá rompê-la
Se estamos firmes
Flertando com o autocontrole.
Leve
Entre a leveza da juventude
E a aspereza da adultez
Eis me aqui relembrando
Ensinando-me outra vez
Que da vida só se leva o que se vive
Vai moça, ser gauche na vida
Ser gauche no amor
Oculta as feridas
Ser leve
Leve, leve feito nuvem
Leva tempo, mas desnubla
E a aspereza da adultez
Eis me aqui relembrando
Ensinando-me outra vez
Que da vida só se leva o que se vive
Vai moça, ser gauche na vida
Ser gauche no amor
Oculta as feridas
Ser leve
Leve, leve feito nuvem
Leva tempo, mas desnubla
Anuncios de privamera
Vende-se os ramos secos
As folhas mortas
As mortas cores
Doa-se os botões fechados
Brotos mal sucedidos
Raizes secas e pouco profundas
Passa-se adiante
Todo os desamores das estacões passadas
Porque deles
Fortaleci meu chao
E (re) fiz minha primavera
As folhas mortas
As mortas cores
Doa-se os botões fechados
Brotos mal sucedidos
Raizes secas e pouco profundas
Passa-se adiante
Todo os desamores das estacões passadas
Porque deles
Fortaleci meu chao
E (re) fiz minha primavera
Outonal
Cores quentes
Cores rentes
Cores mortas
Mortas folhas
O ciclo muda
A natureza se reserva
O frio sorrindo
O mundo que desacelera
Nas árvores tem folhas
C
a
i
n
d
o
Aqui dentro
Tem poesia surgindo
E em meus olhos
Uma festa de cores outonais.
Cores rentes
Cores mortas
Mortas folhas
O ciclo muda
A natureza se reserva
O frio sorrindo
O mundo que desacelera
Nas árvores tem folhas
C
a
i
n
d
o
Aqui dentro
Tem poesia surgindo
E em meus olhos
Uma festa de cores outonais.
Poesia onírica
Acordou
Como quem acorda de um sonho
Abriu os olhos
Como quem vê o mundo por primeira vez
Pôs o pé no chão
Como se fosse o primeiro passo
Andou
Em direção a coisa nenhuma
Olhou
Pela janela e havia Sol lá fora
Saiu
E viveu seu dia como se fosse o último
Anoiteceu
O povo em festa enfeitava-se de branco
Amanheceu
E novos dias chegaram com novas oportunidades
Sorriu
Como se fosse a primeira e a última
Seguiu
Porque aprendeu com a vida que a melhor direção é frente.
Como quem acorda de um sonho
Abriu os olhos
Como quem vê o mundo por primeira vez
Pôs o pé no chão
Como se fosse o primeiro passo
Andou
Em direção a coisa nenhuma
Olhou
Pela janela e havia Sol lá fora
Saiu
E viveu seu dia como se fosse o último
Anoiteceu
O povo em festa enfeitava-se de branco
Amanheceu
E novos dias chegaram com novas oportunidades
Sorriu
Como se fosse a primeira e a última
Seguiu
Porque aprendeu com a vida que a melhor direção é frente.
Disparate
Eu acho é graça
Dessa gente palpiteira
Que sabe tudo de amor
E nunca pôde amar
Eu rio muito
Das teorias e manuais
Dos amores fracassados
Que estampam os jornais
Como se fossem um modelo
Como se fossem real apego
Mas é só mais um sorriso
Para vender em comerciais
Dessa gente palpiteira
Que sabe tudo de amor
E nunca pôde amar
Eu rio muito
Das teorias e manuais
Dos amores fracassados
Que estampam os jornais
Como se fossem um modelo
Como se fossem real apego
Mas é só mais um sorriso
Para vender em comerciais
Transições
É primavera
Se aproxima o verão
As cores quentes
Os dias quentes
Quentes são os rumos
O caminho, a direção
É primavera,
Quase verão
Se aproxima o solstício
Com seu lugar vitalício
Em meu coração
A transição é necessária
Mas está sempre florido
No meu olhar
No meu caminhar
É sempre primavera.
Se aproxima o verão
As cores quentes
Os dias quentes
Quentes são os rumos
O caminho, a direção
É primavera,
Quase verão
Se aproxima o solstício
Com seu lugar vitalício
Em meu coração
A transição é necessária
Mas está sempre florido
No meu olhar
No meu caminhar
É sempre primavera.
sem titulo
Quando os moldes em que te metem
Forem incômodos e insuficientes
Quando os rótulos que te põem
Forem rasos, insipientes
Seja Flor
Que dribla o asfalto, o tédio, o nojo
Brotando sua beleza onde queira
Sem regra, sem meta, sem pressa
Com alma, calma e cores
Forem incômodos e insuficientes
Quando os rótulos que te põem
Forem rasos, insipientes
Seja Flor
Que dribla o asfalto, o tédio, o nojo
Brotando sua beleza onde queira
Sem regra, sem meta, sem pressa
Com alma, calma e cores
Inverno
O frio invadiu
Meu corpo,
Meus olhos,
Meus lábios,
A alma.
Primavera fez-se cinza
Flores negras
Praças vazias
Meus passos ressonam
Marcam o ritmo
De uma tristeza triste
Doída que só.
Meu corpo,
Meus olhos,
Meus lábios,
A alma.
Primavera fez-se cinza
Flores negras
Praças vazias
Meus passos ressonam
Marcam o ritmo
De uma tristeza triste
Doída que só.
Azul
Caminho com rumo
Rumo certeiro,
Ligeiro,
Rotineiro,
E, no fim da tarde
Amar
Indo, vindo,
Residindo
Meu corpo permanece
A alma carece
De ir, onde (h) amar.
Rumo certeiro,
Ligeiro,
Rotineiro,
E, no fim da tarde
Amar
Indo, vindo,
Residindo
Meu corpo permanece
A alma carece
De ir, onde (h) amar.
Nós
Entrelaçam-se os dias;
Os caminhos;
As energias;
Os desalinhos;
Os acertos;
E os erros.
Mas não ainda,
Seus olhos nos meus.
Os caminhos;
As energias;
Os desalinhos;
Os acertos;
E os erros.
Mas não ainda,
Seus olhos nos meus.
sem titulo
Os olhos perdidos
No verde do céu
É verde, é azul
As vezes é cinza
Me encantam os dias
Em que é castanho
Assim o é nos dias
Em que me perco em seus olhos.
No verde do céu
É verde, é azul
As vezes é cinza
Me encantam os dias
Em que é castanho
Assim o é nos dias
Em que me perco em seus olhos.
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