Eu não sou quem costumava ser
O semblante caído, a alma cansada
O corpo magro, a cara amarelada
Eu não sou mais um fio da aurora
Eu não sou quem costumava ser
Sou folha seca na água da chuva
Flutuando no chão, bueiro a dentro
O orvalho esquecido na folha caída
Eu não sou quem costumava ser
O tempo passou, o curso mudou
Esperando estar e não ser
Esperando...