terça-feira, 28 de agosto de 2012

Sobre amor e poesia...

Julho passou, agostou esvaiu e junho por sorte de antigos escritos teve seu nome gravado na vitrine. Ora bolas, sempre achei que o amor me emburrecia, me alienava, mas depois daquela noite e da releitura dos nossos corpos em repouso, constatei que o amor não menospreza minha produção poética, é que na verdade de caprichoso que é, faz de mim o que bem quer, me muda sem dó. Passei de poeta das letras, para poeta de mesa, de cama, de manha, de beijo , de abraço, de coito, de arrocho, de riso e de amor. Não escrevo, mas vivo, todo dia, em tudo que faço,poesia. E se um dia tempo me sobrar, venho por meio de letras caligrafar, toda a poesia que produzo noite e dia