segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Faces de outrora

Eu não sou quem costumava ser
O semblante caído, a alma cansada
O corpo magro, a cara amarelada
Eu não sou mais um fio da aurora

Eu não sou quem costumava ser
Sou folha seca na água da chuva
Flutuando no chão, bueiro a dentro
O orvalho esquecido na folha caída

Eu não sou quem costumava ser
O tempo passou, o curso mudou
Esperando estar e não ser

Esperando...

Nenhum comentário:

Postar um comentário