Às vezes eu me retiro do nada
Sem eira, nem beira me recolho
Arranco as velhas raízes e parto
Em busca de outros conhecidos
Não os jogo fora, é verdade
Os velhos conhecidos, guardo
Na memória da doce distância
Na verdade eu me jogo fora,
Retiro-me deles, atiro-me longe
E procuro um novo espaço
Que me caiba inteira
Com meus vícios e fantasias
Com minhas bobeiras e sorrisos
Tentei deixar pra trás todos os vícios
Mas sem eles me perco na estrada.
que lindo! que LINDO! você escreve coisas reais de uma forma tão doce que me sinto até menos errado e perdido. obrigado lindona!
ResponderExcluir