domingo, 27 de novembro de 2011

Partidas

Às vezes eu me retiro do nada
Sem eira, nem beira me recolho
Arranco as velhas raízes e parto
Em busca de outros conhecidos

Não os jogo fora, é verdade
Os velhos conhecidos, guardo
Na memória da doce distância
Na verdade eu me jogo fora,
Retiro-me deles, atiro-me longe
E procuro um novo espaço

Que me caiba inteira
Com meus vícios e fantasias
Com minhas bobeiras e sorrisos
Tentei deixar pra trás todos os vícios
Mas sem eles me perco na estrada.

Um comentário:

  1. que lindo! que LINDO! você escreve coisas reais de uma forma tão doce que me sinto até menos errado e perdido. obrigado lindona!

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