Indagantes rostos transbordam meu espírito
Perguntas e questionamentos vindouros e de outrora
Acercando-se da saudade mais bonita
Confabulo sobre sorrisos dedicados
Tecendo respostas ininteligíveis
Me esquivo das indagações e exalo porquês
E os rostos antes indagantes e curiosos
Agora são sombras confusas de espectros perdidos
Não entendo a necessidade de esgotar as coisas
Explicando-as e detalhando-as minuciosamente
Mas se ainda assim queres respostas
Esforço-me por presenteá-las
Mas sinceramente me perco nas palavras
Queria dizer alguma coisa
Mas só consigo pensar em silêncio
Na incapacidade de dizer o que penso
Direi o que sinto, ou melhor, direi assim que definir
Mas não lhe direi palavras falsas ou incertas
Pois bem sei que são sentimentos raros
Ao menos admita caro senhor
Que se perdeu em meio a cachos e porquês.
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